Gosto das músicas do Caetano, mas acho o Caetano pessoa física meio meh, não sei definir. E a jout jout, nunca me identifiquei muito . Qdo ela explodiu na internet, eu já era casada, vivendo outros problemas, outras questões. E embora eu an ache muito inteligente e articulada, eu não enxergava esssa profundidade toda nos vídeos delas, pra mim era ok, mas não me tocava. Assim como não toca viver no sem água luz. Amo mato, mas com conforto pq nós seremos humanos já deixamos de ser caçadores e coletores
Outra coisa que me enche o saco: todo mundo virando crítico de filme. Um dia um amigo deu uma nota pra um filme com três números após a vírgula, quase um número pi. “vai se fuder!!!”, pensei, mas não disse. Saudades de sair do cinema e só ouvir: gostei / não gostei.
Teu texto tá maravilhoso! (Ah, as pessoas romantizam a vida simples no campo, mas eu NUNCA trocaria a minha lava e seca por nada!)
Isadora, eu te acompanhei na internet uns anos, na época do veganismo, do relacionamento aberto, do corte de cabelo descolado, das roupas diferentonas. Depois, essas referências todas me cansaram e parei de te seguir. Me arrependi quando você resolveu sair da internet, voltou a me interessar. Graças a deus assino a newsletter desde não sei quando e amei quando você voltou a escrever. Hoje, eu não tô mais nas redes sociais porque aquilo lá me tirou de mim mesma com essas referências que a gente nunca teve mas acha que tem que ter.
Não tenho que achar nada, mas acho que você deveria escrever um livro. Obrigada por descrever a agonia exata do podcast da jout jout hahahaha
Obrigada por escrever, é muita generosidade sua compartilhar tanto e tão bem e de uma forma tão genuína o que você tá vivendo.
"a verdade é que eu nunca tive mesmo essas referências: eu fui lá garimpar cada uma delas pra mim. eu não cresci ouvindo MPB pra além do que já era mainstream o suficiente pra chegar na casa dos meus pais, já autorizado por todas as instâncias culturais que faziam as músicas bobinhas e festivas o bastante. eu também não fazia ideia de que pra viver uma vida trabalhando com o que se gosta, mudando a vida das pessoas e sendo autenticamente quem se é, você precisaria também vir de uma família com propriedades que datam do século passado e diplomas da usp. eu quis ter/ser tudo isso e eu fui atrás de cada uma das coisas que me pareciam bonitas, emocionantes, intensas, encantadoras, como quem faz uma exploração científica em madrugadas insones de internet discada."
que abracinho foi esse texto no meu e-mail hoje. ressoou muito com o que tenho sentido, uma busca interna cada vez mais profunda pelo que ainda faz sentido em mim/pra mim misturada a uma vontade impaciente de mudar de lugar e tentar ser outra pessoa. obrigada, isadora! que nos re-encontremos em nós mesmas e nos outros 🌱
isa, vontade de dar as mãos contigo e sair por ai. que texto lindo 🤍
Gosto das músicas do Caetano, mas acho o Caetano pessoa física meio meh, não sei definir. E a jout jout, nunca me identifiquei muito . Qdo ela explodiu na internet, eu já era casada, vivendo outros problemas, outras questões. E embora eu an ache muito inteligente e articulada, eu não enxergava esssa profundidade toda nos vídeos delas, pra mim era ok, mas não me tocava. Assim como não toca viver no sem água luz. Amo mato, mas com conforto pq nós seremos humanos já deixamos de ser caçadores e coletores
Bethâniaaaaaaaaaaa
Outra coisa que me enche o saco: todo mundo virando crítico de filme. Um dia um amigo deu uma nota pra um filme com três números após a vírgula, quase um número pi. “vai se fuder!!!”, pensei, mas não disse. Saudades de sair do cinema e só ouvir: gostei / não gostei.
Teu texto tá maravilhoso! (Ah, as pessoas romantizam a vida simples no campo, mas eu NUNCA trocaria a minha lava e seca por nada!)
amiga, que bom que mudamos. a vida é mudança.
agora, sim, caetano o que tenho a ver, só não mexam com a bethânia kkkkk
Obrigada pelo texto libertador (mesmo que eu nunca tenha gostado do Caetano)!
Isadora, eu te acompanhei na internet uns anos, na época do veganismo, do relacionamento aberto, do corte de cabelo descolado, das roupas diferentonas. Depois, essas referências todas me cansaram e parei de te seguir. Me arrependi quando você resolveu sair da internet, voltou a me interessar. Graças a deus assino a newsletter desde não sei quando e amei quando você voltou a escrever. Hoje, eu não tô mais nas redes sociais porque aquilo lá me tirou de mim mesma com essas referências que a gente nunca teve mas acha que tem que ter.
Não tenho que achar nada, mas acho que você deveria escrever um livro. Obrigada por descrever a agonia exata do podcast da jout jout hahahaha
Obrigada por escrever, é muita generosidade sua compartilhar tanto e tão bem e de uma forma tão genuína o que você tá vivendo.
Amo <3
"a verdade é que eu nunca tive mesmo essas referências: eu fui lá garimpar cada uma delas pra mim. eu não cresci ouvindo MPB pra além do que já era mainstream o suficiente pra chegar na casa dos meus pais, já autorizado por todas as instâncias culturais que faziam as músicas bobinhas e festivas o bastante. eu também não fazia ideia de que pra viver uma vida trabalhando com o que se gosta, mudando a vida das pessoas e sendo autenticamente quem se é, você precisaria também vir de uma família com propriedades que datam do século passado e diplomas da usp. eu quis ter/ser tudo isso e eu fui atrás de cada uma das coisas que me pareciam bonitas, emocionantes, intensas, encantadoras, como quem faz uma exploração científica em madrugadas insones de internet discada."
urrando. urrando!!!!!!!!!!
Obrigada, vamos fundar um clube anti-caetoso velano?
que abracinho foi esse texto no meu e-mail hoje. ressoou muito com o que tenho sentido, uma busca interna cada vez mais profunda pelo que ainda faz sentido em mim/pra mim misturada a uma vontade impaciente de mudar de lugar e tentar ser outra pessoa. obrigada, isadora! que nos re-encontremos em nós mesmas e nos outros 🌱
"esse é um texto sobre mim e meus gostos pessoais na minha newsletter"
e ainda assim, conversou um tanto assim comigo e com um monte de gente que vai ler ele também. obrigado por esse texto, por essa leitura ❤️
ainda bem que tem você nessa internet, <3