e agora, Isadora?

eu não vou te prometer muita coisa: é por sua conta e risco.

faz muito tempo que eu escrevo. talvez das coisas que nunca deixaram de aparecer nas minhas apresentações ao longo da vida essa seja a mais constante: eu escrevo. eu gosto de escrever e eu preciso escrever, muito provavelmente num equilíbrio que pende pra lá e pra cá, que já mudou muito de foco e de prumo: para ser lida, para mexer com as pessoas, para desabafar, para elaborar, para me divertir, para divertir os outros, para me sentir interessante, para compartilhar as outras pessoas interessantes do mundo. não importa, no fim: escrever sempre foi a constante.

e faz muito tempo que eu escrevo especificamente na internet, né? que bom. deve ter gente que me conhece de blog, deve ter gente que me conhece das redes sociais, deve ter gente que acha que eu enlouqueci e um punhado que tem certeza (eu também). e não só: se você tá chegando agora, provavelmente nada disso importa, mas é daqui que eu falo (e isso sim): tenho 35 anos, escrevo de São Paulo, moro comigo, meus bichos e plantas, e gosto de gente, sol e carnaval.

essa newsletter no final das contas é mais uma tentativa disso tudo: de existir no fim do mundo, de seguir com alguma fúria e alegria, de compilar o que me ajuda na missão difícil e bonita de fazer tudo da melhor forma possível, de continuar acreditando no encantamento, de rir de desespero. espero que, de alguma maneira, ela te encontre bem ✨